Flor Morta
Em cada noite de agoniaA solidão impera
Deixando minha fria alma
No limite do nada
Que em breve me tornarei...
Sou batido de todos os lados
Meu peito sangra sempre que ouve
Ao longe o leve e estranho sussurro
Do triste e impiedoso vento...
O que temer?
A indiferença que habita e doma
Todo coração humano?
A luz que me cega
Dia após dia?
Enquanto me resguardo em meu mundo por horas
Engolido pelo som de meu choro
Não posso cessar o medo
Das extremas noites silenciosas...
Meu espírito enfraquecido está nas asas
Do desconhecido e atroz destino...
Negado por todos
Estou a me perder neste lugar
Onde continuarei a me esconder
De todos os olhos humanos...
O que pensas de mim?
Seu coração pulsa neste instante?
O espinho fôra cravado em meu peito
E a flor que um dia cultivei
Esmorece perante minhas lágrimas...
...Deixando a vista de todos,
Seu cruel resto mortal...
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