
Mas um teto me podava
Tentei mexer-me
Mas paredes me impediam
Ouvi murmúrios e soluços
Tristeza nas vozes que me recordo...
Então tudo ficou evidente para mim
Gritei com toda a força do meu interior
Mas não houve resposta em retorno
Não houve movimento percebido
O silêncio pairava no ar...
Então o medo se fez evidente
Arranhei as paredes, arranhei o teto
Arranhei a mim mesmo
Senti o sangue quente gotejar
E escorrer pela minha face
Misturado a lágrimas incrédulas...
Então, após o desespero e o conformismo
Um estranho topor se apoderou de mim
Meus braços feridos formigavam
Minha cabeça dolorida latejava
Apenas a lembrança de um rosto maldito
E o pensamento de vingança
Pulsavam em minha mente...
Aos poucos fui sendo levado pelas trevas
Até que finalmente
Após um solene juramento
Adormeci...
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